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Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco

A Direção-Geral da Saúde (DGS) apresentou no dia 11 de dezembro de 2015 o Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco, que tem como objetivo detetar mais facilmente casos que poderiam passar despercebidos, como a violência doméstica, mutilação genital ou problemas de saúde mental, conforme declarações de Lisa Vicente, chefe da Divisão de Saúde Sexual da DGS, para quem as consultas periódicas relacionadas com a gravidez são um bom momento para detetar outros problemas no casal.

Um importante documento, que parte do pressuposto que a pré-conceção, a gravidez e o puerpério são um contínuo e que, para uma gravidez de baixo risco, “é preciso trabalhar” antes e depois.

Então, porquê “vigiar a gravidez”?
Porque ao longo do século XX foi possível demonstrar que a acessibilidade aos cuidados especializados na gravidez, no parto e pós parto, assim como o planeamento da gravidez, diminuem drasticamente a morbilidade e mortalidade maternas, fetais e infantis.

Ao longo do tempo tem-se assistido a um avanço na qualidade da vigilância pré-natal e neonatal prestada à grávida e ao recém-nascido. Na atualidade, a prestação de cuidados materno-infantis só pode ser entendida como um processo assistencial contínuo. (…)

da Introdução, in Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco, DGS, Nov. 2015