Implante
O que é?
O Implante é um método contracetivo hormonal de longa duração (3 anos). Não contém estrogénios, sendo composto apenas por um progestativo (hormona semelhante à progesterona).
É um pequeno bastonete flexível, com quatro centímetros de comprimento e dois milímetros de diâmetro, e a inserção é feita no antebraço por um profissional especializado. Trata-se de um procedimento simples em que apenas é necessário o uso de uma anestesia local. A sua remoção deve ser feita também por um médico.
A inserção deve ser nos primeiros dias da menstruação, de modo a que a mulher fique desde logo protegida relativamente a uma gravidez.
Como atua?
O Implante vai libertando de forma gradual e continua, uma pequena quantidade de hormonas para a corrente sanguínea.
Atua de duas formas:
- Inibe a ovulação, isto é, impede que os óvulos se libertem dos ovários; e
- Torna mais espesso o muco cervical, dificultando a entrada dos espermatozoides no útero.
Qual é o nível de eficácia?
- Eficácia superior a 99%;
- É eficaz durante 3 anos, ao fim dos quais pode ser substituído por um novo, se a mulher assim o desejar.
Quais as vantagens?
- É um método adequado para quem pretende um efeito de longa duração e de elevada eficácia;
- Não interfere com a relação sexual e não requer a toma diária;
- Não requer precauções adicionais em caso de vómitos e diarreia; e
- Não interfere com a amamentação.
E as desvantagens?
- É um método dispendioso; e
- Não protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Quais são os efeitos secundários?
Os efeitos secundários que podem aparecer, normalmente, não são graves e são passageiros. Os mais frequentes são:
- Alteração do ciclo;
- Dores de cabeça;
- Tensão mamária;
- Sensação de aumento de peso;
- Agravamento ligeiro do acne; e
- Alterações do humor.
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