END FGM

A Rede Europeia END FGM (Female Genital Mutilation) trabalha em parceria com organizações europeias de vários estados membros com o propósito de erradicar a prática de Mutilação Genital Feminina (MGF) na Europa e em todo o Mundo.

Estima-se que em todo o Mundo 225 milhões de mulheres e raparigas vivam com as consequências da MGF. Na União Europeia cerca de 500 mil mulheres e raparigas são sobreviventes desta prática e estão muitas mais em risco. A MGF é uma forma de violência contra as crianças e as mulheres, viola os direitos humanos e tem consequências irreversíveis para a integridade física e psicológica das suas vítimas.

A Rede END FGM pretende posicionar o tema da MGF no topo da agenda da União Europeia, advogando a atuação enérgica das suas instituições, em especial do Parlamento Europeu, na erradicação desta prática. A sua missão é garantir um compromisso firme e uma estratégia efetiva da União Europeia no que respeita à proteção das raparigas e mulheres em risco. O seu trabalho rege-se pelo princípio da não descriminação e prioriza a intervenção direta com os grupos mais vulneráveis, estimulando a participação ativa e o empoderamento dos seus atores, fazendo eco das vozes das mulheres sobreviventes de mutilação.

A rede foi formalmente constituída em 2014 e prossegue os objetivos da campanha europeia com o mesmo nome, que havia sido lançada em 2009 sob a direção da Amnistia Internacional. É financiada pela Human Dignity Foundation e constitui-se uma importante base de informação e de dados sobre a realidade da MGF na Europa.

A Rede END FGM é representada em Portugal pela APF e a nível Europeu conta com mais doze organizações membro:

  • GAMS – Groupe pour l’Abolition des Mutilations Sexuelles, des Mariages Forcés et autres pratiques traditionnelles néfastes à la santé des femmes et des enfants (França)
  • AIDOS – Associazione Italiana Donne per lo Sviluppo (Itália)
  • LebKom e.V. – Lebendige Kommunikation mit Frauen in ihren Kulturen (Alemanha)
  • FORWARD (Reino Unido)
  • FGM Hilfe (Áustria)
  • MIGS – Mediterranean Institute of Gender Studies (Chipre)
  • MAISHA – Selbsthilfegruppe Afrikanischer Frauen in Deutschland (Alemanha)
  • FSAN – Federatie van Somalische Associaties Nederland (Holanda)
  • LYGUS (Lituania)
  • MONA (Hungria)
  • FI-KI – Female Integrity (Suécia)
  • AKIDWA – Akina Dada Wa Africa (Irlanda)

Acompanhe as atividades da Rede END FGM no facebook.

Consulte a  Tomada de posição da Rede END FGM a propósito da MGF em Contexto de Desenvolvimento, documento estruturante da ação desta Rede.

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